As pessoas vão e vêm, entrando e saindo, abrindo as portas e deixando-as abertas. Ocupam o espaço da solidão, e deixam apenas um vazio ao irem embora. Um vazio, normalmente, maior que o anterior. Feridas que permanecem, cicatrizes que se formam, e o ciclo recomeça. Mais sofrimento, mais dor, mais vazio. Vejo a vida como se tivesse dentro de uma montra. As pessoas passam pela rua, indiferentes à minha presença. A escuridão sufoca-me, mata-me aos poucos, e acaba com a minha vontade de viver. Tudo perde o sentido, as cores, a vivacidade, e eu pergunto-me até quando irei suportar mais isto..

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